domingo, 13 de fevereiro de 2011

«QUE PARVA QUE EU SOU...» JOVENS DE PORTUGAL, QUE FUTURO?




Tardou, mas chegou! Finalmente começam a surgir as canções de intervenção, tão necessárias para mobilizar os portugueses em geral e em particular os jovens de que depende o futuro do país.

O mal-estar, o sentimento de frustração, de angústia e de revolta, há muito que estão instalados nos corações generosos dos jovens portugueses. Há muito tempo que esse aperto, esse sentimento de desânimo e essa sensação de inutilidade dos cursos e estudos universitários, se fazem sentir na consciência dos jovens portugueses.

Estudar para quê? Para ser escravo quando se tem a sorte de arranjar um mísero emprego a «recibo-verde» em que só se leva para casa metade desse igualmente mísero salário?

Estudar para quê, interrogam-se angustiados os jovens estudantes portugueses!

A geração da «casinha dos pais» aí está! Sem emprego, sem rumo, sem futuro.
E eu próprio que o diga, como pai, pois também estou a sofrer na pele as consequências deste regime e deste sistema, que tão padrasto tem sido para a juventude portuguesa!

O problema de fundo e que, quase sempre é ignorado e ocultado, não é a falta de planeamento e as experiências anarquistas ensaiadas pelo Ministério da Educação. Estes apenas agravam a situação e a causa da doença.

O problema de fundo, é o sistema e o regime políticos em que vivemos que não deixa espaço à livre iniciativa das pessoas e dos agentes económicos, para se afirmarem, crescerem e desenvolverem.

O problema de fundo é um sistema e um regime que asfixia tudo e todos.

Como pode um jovem arranjar emprego, num sistema económico completamente atrofiado e asfixiado, que mal consegue manter e com muita dificuldade, os seus actuais postos de trabalho?

Como pode um jovem arranjar emprego num sistema económico que não tem espaço para crescer e se desenvolver, para investir, sempre com a «espada de Damocles» sobre a cabeça, asfixiado em impostos, contribuições, taxas e outros encargos, destinados a engordar um Estado cada vez mais gordo, que cresceu desmesuradamente e que ainda por cima o regula e controla, como nunca na história remota ou recente de Portugal se tinha feito?

Como pode um jovem arranjar emprego, num sistema económico cada vez mais magro, e com menos recursos para alimentar este Estado gigantesco que consome metade de toda a riqueza produzida pelo país e por isso mesmo não é competitivo, nesta economia aberta e globalizada em que vivemos?

Como pode um jovem arranjar emprego, num sistema e num regime dominado por um socialismo utópico, que não soube fazer a tempo e com a antecedência necessária para prevenir os males futuros, as reformas estruturais e o planeamento estratégico a longo a longo prazo, do desenvolvimento sustentado do país?

Não fez, porque o próprio sistema não o permitiria, porque inconstitucional e por outro pela incompetência e inépcia dos governos socialistas e também alguns, sociais-democratas, em que teimosa e inconscientemente, certo eleitorado tem apostado.

O sistema e o regime políticos não mudam, porque o voto não muda! É esta a questão de fundo.

Não há espaço para competências e capacidades novas. Nada muda neste país!

As reformas estruturais, desde logo a própria Constituição e com ela as reformas de fundo da justiça, das leis laborais, do sistema educativo, do Estado e da Administração Pública, do sector público estatal, do poder local, da política demográfica que está definhar o país, etc. etc., só podem ser feitas se o paradigma ideológico de esquerda mudar.

Por isso os jovens, não têm e não terão num futuro próximo, emprego, não poderão constituir família e com ela a renovação demográfica, com o nascimento de crianças tão necessário, para rejuvenescer a sociedade portuguesa, das mais envelhecidas do mundo!

Isto é inconcebível e inacreditável, como chegámos a isto! Qual vai ser o nosso futuro, enquanto país viável?

Em Portugal gastaram-se 115 milhões de euros a subsidiar o aborto, desde que este foi legalizado, e em contrapartida, não se concede um cêntimo que seja para ajudar a natalidade e corta-se o abono de família às poucas crianças existentes!

Isto é a loucura e um suicídio colectivo! Que pessoas tomam estas decisões ao nível governamental, exigimos saber! Têm de ser responsabilizadas perante os cidadãos e perante o país!

Jovem, não tenhas ilusões, o teu futuro está mesmo comprometido. Não poderás viver eternamente à conta dos teus pais, porque estes não viverão sempre!

És tu que tens de tratar de ti próprio e já, não percas mais tempo!

Por cada criança que nasce neste país, já tem o seu futuro hipotecado, em dívidas a pagar na ordem dos € 15.000.

Portanto tens de agir.

Para já, e de imediato, tenta criar o teu próprio posto de trabalho, cria o teu próprio emprego, investe todos os teus recursos nele. Informa-te, há empresas e organizações que ajudam.
Dando formação na área da gestão empresarial, criação de empresas e empreendedorismo e ajudam a criar o teu próprio negócio.

Perguntarás certamente:
Mas vou ficar asfixiado em impostos, taxas e contribuições! É verdade como expliquei atrás.

Mas, não te esqueças. Sempre é preferível do que ficares eternamente desempregado, ou com salário de miséria a «recibo-verde».

Mas, como jovem que és, também tens de lutar árdua e determinantemente noutro plano: no plano ideológico, para tentar mudar o rumo do país e assegurar o teu futuro.

Como te expliquei anteriormente, a causa remota da situação em que nos encontramos, tem a ver directamente com o paradigma político de esquerda em temos vivido e pelo qual nos estamos a afundar e a comprometer seriamente o nosso futuro.

É preciso mudar o paradigma, é preciso fazer o «refresch» dos velhos e utópicos paradigmas socialistas, que nos conduziram à ruína, sejam eles quais forem, e apostar numa democracia social flexível ao centro, mas tendo como pano de fundo os valores da direita moderada e social, os únicos que verdadeiramente apostam no primado da economia e iniciativa privadas, e redução ao mínimo da economia pública.

Só assim, poderemos realisticamente, criar riqueza, prosperarmos e assegurar emprego que dignifique os jovem licenciado ou não.

Não escondo a minha filiação recente no Partido, com assento parlamentar, que defende estes valores e que poucas vezes foi governo e quando o foi, fê-lo para ajudar os outros e haver estabilidade política. Estou a falar do CDS-Partido Popular.

Também já acreditei no socialismo e na social-democracia, mas confesso a minha desilusão.

A opção é tua, está nas tuas mãos mudar, o CDS-PP está em franco crescimento, não só em militância mas também em simpatizantes e apoiantes. Fizeram como eu. Resolveram mudar e apostar em forças políticas que verdadeiramente defendem valores que asseguram o nosso futuro.

De qualquer modo aqui fica o endereço da juventude popular (centrista): www.juventudepopular.org

Informa-te, esclarece as tuas dúvidas e pede ajuda para criares o teu próprio posto de trabalho.

Entretanto anima-te, com a canção da DEOLINDA: «QUE PARVA QUE EU SOU…»