terça-feira, 7 de junho de 2011

A QUEDA DEFINITIVA DO DITADOR E O SINISTRO DENTE DE SERRA

Apesar da grande abstenção, confirmando a grande irresponsabilidade deste eleitorado, que mais uma vez não quis saber do futuro do deu país, que nestas eleições estava em jogo, abriu-se caminho à esperança.

O perigoso homem da mentira compulsiva, finalmente caiu em definitivo
, perante a retumbante derrota sofrida nestas eleições. E para bem de todos nós, vai desaparecer da vida pública e ainda bem, pois só a sua sombra por perto era, no mínimo, incomodativa.

Que desapareça para bem longe e se houvesse justiça a sério neste país, devia ser julgado civil e criminalmente pelos prejuízos que causou ao país.


FOI UM PRIMEIRO PASSO ESSENCIAL!

Mas, infelizmente o mal está feito e vamos ter de pagar todos, sem excepção, especialmente os nossos filhos, a pesada factura da incompetência, dos erros, teimosia e loucura deste homem.

Ou muito me engano ou um grande tacho o espera na União Europeia ou na ONU, na esteira do que sucedeu ao seu antecessor António Guterres que, pela herança pantanosa que nos legou e que nos custou muito caro, foi premiado com um excelente cargo dourado na ONU.

É sempre assim, os amigos da «internacional» estão lá para lhes dar a mão nos tempos difíceis… e quem paga somos nós!

Para ser franco receei pelo resultado destas eleições!

Pelos erros e gafes cometidos pelos líderes do PSD e do CDS, que foram habilmente explorados até à exaustão pelo ditador. Mas, na recta final, os ajustamentos necessários foram feitos e o efeito de recentividade fez-se sentir.

Mas receei também pela atitude do tal eleitorado inconsciente, clubista, masoquista, abstencionista e dos privilégios dourados que o ditador lhes proporcionou, que nas sondagens nos fez pregar um grande susto.

Felizmente tudo acabou em bem e a legítima esperança na recuperação esteja entregue em boas mãos.

O resultado destas eleições, embora extraordinárias e de especial importância, no entanto, mantêm-se dentro dos parâmetros e do perfil histórico do pais.
Ou seja a saga do «DENTE DE SERRA», que caracteriza aquele perfil, continua a perseguir-nos.

Ou seja, um partido (PS) na sua legislatura destrói e deixa o país no completo descalabro e a seguir perde as eleições e ganha o «Partido Muleta», o PSD, coligado ou não, para reconstruí-lo.

Depois da recuperação do país o PS volta ao poder, para voltar a distribuir os rebuçados com que se contentam muitos portugueses, mas que só existem no marketing eleitoral. E fica depois com os «louros» do esforço dos outros que, para seu mal, também foram considerados culpados de tudo.


Coitados, é caso para dizer! Não lhes invejo a sorte!

Foi sempre assim, apenas com pequenas variantes que só confirmam regra.

As medidas do FMI/UE têm de ser mesmo aplicadas e o processo de recuperação do país vai ser longo e difícil e este «Governo/Muleta» vai ter de enfrentar muitos desafios e dificuldades de toda a ordem.

Para além do enorme esforço que lhe vai exigido e da capacidade e determinação para suplantar as exigências de programa tão severo, este governo vai ter de enfrentar ainda nas ruas, a revolta, o tumulto, a greve, as manifestações de contestação e toda a espécie de agitação.

E também na Assembleia da República, a luta encarniçada da nova oposição, acusar os «culpados» de terem destruído o país.

Dos mesmos de sempre, dos detentores dos direitos adquiridos que vão ser postos em causa e dos que nada têm e têm mesmo razão para se manifestar.

E as ameaças veladas já começaram, ainda nem sequer o Governo tomou posse.

Desde logo a esquerda comunista, pela vozes de Jerónimo de Sousa e Carvalho da Silva, seguidos certamente da esquerda bloquista, depois de refeita do desaire eleitoral.

E, espante-se, da própria esquerda socialista responsável pelo descalabro financeiro, económico e social do país, pela voz de Ana Gomes que, do seu pedestal dourado do Parlamento Europeu, que lhe garante proventos milionários, atacando Paulo Portas com difamações e comparando-o a STRAUSS KAHN o pseudo violador da empregada do Hotel em Nova York.

É um péssimo presságio do que aí vem em agitação
e em dificultar o mais possível a vida ao voluntarioso governo/muleta que tão nobremente vai assumir tarefa tão complicada e difícil.

E a Constituição que já devia ter sido alterada e expurgada dos paradigmas revolucionários de 1974, vai ser também um grande obstáculo para o novo governo.

Muitas medidas que têm de ser tomadas são inconstitucionais à luz das verdades absolutas da revolução abrilista.

E ela irá ser invocada por tudo e por nada, para justificar a paralisação do processo de recuperação do país e irá tentar impedir, mesmo nesta situação de extrema emergência nacional, as reformas estruturais que o novo governo se propõe realizar, para colocar o país nos carris certos.

Porque acima de tudo estão os direitos adquiridos, mesmo em situação de insolvência do país, e o ideário revolucionário socialista de Abril, valor absoluto, eterno e sagrado.

Nada mais conta para certa sociedade deste país.

É um mau presságio para um país que devia estar unido e mobilizado para, com o esforço sereno e determinado de todos, sem excepção, pondo de lado temporariamente as nossas convicções ideológicas, e como fizeram outros países nas mesmas circunstâncias, iniciarmos as tarefas ciclópicas de reconstrução do país.

Mas não! Continuamos teimosamente radicalizados ideologicamente, pensando apenas em nós próprios e nos nossos mesquinhos interesses, e contribuindo para dar o empurrão que falta, para cairmos definitivamente no abismo.

Este cenário têm-se repetido sistematicamente, num sinistro dente-de-serra ao longo deste ciclo revolucionário abrilista e mais uma vez, vai repetir-se.

Só que desta vez o desaire foi estrondoso em mais de um século de história portuguesa, nunca se viu nada assim.

E por isso a repetição do sinistro ciclo do DENTE-DE-SERRA, pode desta vez sair muito caro ao país.

Oxalá eu esteja enganado!

Sem comentários:

Enviar um comentário