segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

FICÇÃO CIENTÍFICA: A SOCIEDADE HOMOSSEXUAL «J» DO FUTURO

 
 
 
«Os estudos mais recentes indicam que, embora as experiências de vida possam concorrer para que alguém se torne homossexual, os fatores biológicos, decididamente, têm um papel nesse processo. Uma pesquisa divulgada na semana passada, feita pelo Stockolm Brain Institute, do Instituto Karolinska, na Suécia, foi recebida pelo meio científico como a prova mais consistente até hoje do peso do fator biológico na homossexualidade. A conclusão da pesquisa mostra que o cérebro de pessoas homossexuais se assemelha mais ao de indivíduos do sexo oposto do que ao de heterossexuais do mesmo sexo.
As pesquisas que chegaram a essas conclusões, no entanto, não tinham como afirmar se as diferentes formas de reagir dos cérebros homo e heterossexual se deviam a razões biológicas ou resultavam da aprendizagem. O estudo do Instituto Karolinska joga a favor da primeira alternativa.
Pesquisas que atribuem origens biológicas ao homossexualismo costumam causar controvérsia entre pessoas que se relacionam com o mesmo sexo. Parte da comunidade gay avalia que elas são positivas porque mostram que o homossexualismo é uma característica inata, tanto quanto a cor dos olhos, e, portanto, algo natural. Mas há quem entenda que essas pesquisas podem levar à conclusão de que o homossexualismo é uma anomalia, uma doença hereditária. Os que partilham dessa opinião temem que se instale a eugenia sexual, com tentativas de intervir nos embriões para prevenir o nascimento de homossexuais».

 
 
 
 
FICÇÃO CIENTÍFICA: A SOCIEDADE HOMOSSEXUAL «J» DO FUTURO
 
 
Depois da bola, do panteão e do degradado bordel em directo da Teresa Guilherme, está agora nos top da sociedade portuguesa, a questão dos homossexuais e das suas adopções de crianças.
São estes os grandes temas da actualidade nacional, são os ópios do povo e os avultados proventos para os cartéis da finança. É tudo o que interessa ao regime: adormecer o pessoal e ganhar dinheiro.
É estranha esta insistência mórbida dos larilas, pela adopção das crianças dos outros, quando eles próprios que as podiam fazer, não as fazem, por opção pessoal de vida.
Uma coisa é certa: sem reprodução não há continuidade das espécies animais e vegetais do Planeta, não haverá também continuidade da espécie humana.

É um facto incontroverso, indesmentível.

E a descoberta da clonagem, para além de antinatural e levantando sérios problemas éticos, as criaturas animais ou humanas daí resultantes, são frágeis, doentes e com uma expectativa de vida muito inferior à normal.
O caso da ovelha «Dolly» é um exemplo desastroso do que foi essa experiência.
Ninguém tem o direito de condicionar ou destruir a vida de outrem.

Mas, esta insistência, esta agenda permanente, nos media, nas telenovelas, nos shows televisivos, nas escolas, na boca dos comentadores, nas revistas, nas redes sociais, na mente obtusa das formações partidárias da esquerda à direita, a defesa e propaganda da homossexualidade, como uma coisa normal, uma virtude, um direito, um bem supremo da sociedade, conquistado com a liberdade de Abril, é estranha, muito estranha.

Como a homossexualidade não é reprodutiva, numa sociedade em queda demográfica acentuada e já com graves desequilíbrios de sustentabilidade futura, esta agenda permanente da homossexualidade, para além de muito estranha, parece que toda a sociedade entrou numa espiral de demência e irresponsabilidade colectivas.
Parece que a cultura, a moda e o pós-modernismo que comanda o comportamento duma geração, nestas primeiras décadas do século XXI, estão a impor, por mero egoísmo e capricho, um fatalismo terrível às gerações vindouras.
Uma geração que, apostada não apenas em viver o seu mundo, o seu utópico modo de vida, no curto espaço da sua existência temporal, mas tenta impor por todos os meios a cultura da homossexualidade, como a grande corrente cultural do século XXI e age coagindo, condicionando e insultando a própria natureza, apelidando-a de preconceituosa.
Sim, para eles a Natureza é preconceituosa, por ter, ao longo de milhões de anos formatado geneticamente a evolução da vida neste Astro do Sistema Solar, segundo um padrão heterossexual.
Para eles o heterossexual é um preconceituoso, por se «orientar» sexualmente segundo o padrão reprodutivo.
Mais uma vez e como vem sucedendo ao longo desta Era, que começou sensivelmente em 1500, de decadência da civilização ocidental, são as minorias sociais influentes que impõem e comandam a cultura prevalecente numa época, sobrepondo-se aos interesses das maiorias sociais.
Mais uma vez, são os interesses egoístas individuais de pessoas influentes, que prevalecem sobre os interesses colectivos, estes sim, os que deviam ser efectivamente protegidos pelo poder político.
Mas, é exactamente o contrário, talvez por ser este também o seu modo de vida, o poder político faz o jogo das minorias, impondo os seus pontos de vista ao conjunto da sociedade.
Impõe as regras para o presente e para esta geração e deixa entregue aos bichos as gerações futuras e os gravíssimos problemas que terá de enfrentar.
Talvez por isso, e não só, esta geração tenha sido a mais egoísta de sempre, por só ter pensado em si própria!
Mas, a hipótese, aparentemente utópica e do domínio da ficção, que deixo aqui em aberto, nesta reflexão, é a de, sem ainda termos dado conta, o padrão genético reprodutivo na espécie humana, já se ter entretanto alterado e, por via de um comportamento homossexual cada vez maior, de geração para geração, a mutação pode ter-se operado em muitos indivíduos como forma de adaptação da natureza aos comportamentos e modos de vida da espécie humana.
Esta hipótese confirma a existência de indivíduos homossexuais, com esta tendência, machos e fêmeas, desde tenra idade, cada vez em maior número, na espécie humana, sem explicação aparente.
Estudos efectuados já algumas décadas (anos 80 e 90 do século passado), demonstravam a não existência desta mutação genética na espécie humana, ou seja, tanto o homossexual macho como o homossexual fêmea, mantinham a sua estrutura cromossómica intacta.
A tendência assumia-se como uma variante do prazer, que alguns indivíduos, gostavam de praticar e como um simples produto cultural da sociedade.
No entanto, sabe-se que a natureza e os indivíduos adaptam-se conforme as circunstâncias e comportamentos repetidos em gerações sucessivas, e bem podemos estar, dada a frequência e prevalência de indivíduos homossexuais, cada vez maior na espécie humana, perante uma verdadeira mutação genética.
Estudos mais recentes apontam nesse sentido, como se pode inferir do texto acima transcrito,
 

Se assim for, uma parte da espécie humana pode estar ameaçada de extinção e desaparecer dentro de alguns séculos, nas sociedades onde a prevalência desta mutação for maior (civilização ocidental) originando entretanto graves desequilíbrios e conflitos nas sociedades.
 
Se assim for, bem se pode dizer que a Natureza poderá já ter desenvolvido, no seu processo de evolução, uma forma de eliminar uma boa parte do Homem da face da Terra, o mais predador, perverso e destruidor de todas as espécies e devolvê-la exclusivamente às outras que, em geral, vivem segundo a evolução e seu habitat natural.
Esta hipótese é ficção.
Cabe à ciência investigá-la.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O ACTIVISMO DO POVO PORTUGUÊS




Desde há muito que corre a ideia de que o Povo Português já não quer ouvir falar de partidos, tais os prejuízos e danos que causaram à Nação.
Sempre ouvi dizer isto mas, cada vez tenho mais dúvidas.
O que constato é que o Povo Português é avesso a mudanças, não gosta de alterar o «status quo» por muito mau que ele seja. Adapta-se, desenrasca-se como é sua cultura.

Ou, como frequentemente acontece, vinga-se, abstendo-se, o que é um erro colossal, pois só reforça o poder dos partidos existentes.

O que se verifica é que o Povo Português é uma manta de retalhos, extremamente heterogéneo, desde os filiados e simpatizantes, até aos inconscientes e abstencionistas
Mas há uma camada, por vezes esquecida, mas influente, que se encontra fortemente ligada aos partidos, aos seus tentáculos locais e regionais, por pequenos interesses instalados e de que tira algum proveito, o que torna inviável qualquer ruptura.

O que se observa, na realidade, é que, em geral, o Povo Português não abandona os partidos tradicionais, sempre se manteve e, tudo indica, se manterá, fiel aos mesmos. Pelas razões atrás apontadas e porque não gosta de mudar, é avesso à mudança.
Prefere a paz, a tranquilidade, mesmo nas situações mais adversas. Aguenta e desenrasca-se, como é sua cultura. Só olha para si e trata da sua vida.

E já temos provas no passado, desta atitude, quando um novo partido surgiu, O PRD (Partido Renovador Democrático) patrocinado pelo Gen. Ramalho Eanes e que pretendia renovar o sistema político, face à governação desastrosa do Partido Socialista, nos anos 80 do século passado.

A convicção corrente de que o Povo Português está farto de partidos, tem de ser encarada com muita reserva.
Iniciativas recentes da sociedade, não tiveram eco no Povo Português, o que parece confirmar esta tendência para a inépcia e o deixa andar.
Muita gente não sabe, nem nunca soube, o que está a acontecer ao país. Apenas protesta porque a tesoura lhes está a cortar os proventos habituais. Mas não sabe porquê.
 
A questão é esta:
Se não temos Povo que, de forma activa, se mobilize em torne de projectos credíveis para mudar Portugal  e, em larga medida, não entende o que se está a passar, estamos perdidos e seremos todos cúmplices de continuarmos vítimas, cada vez mais reprimidas e exploradas pela ditadura partidária.

Se assim for, não nos poderemos, no futuro, queixar, e teremos aquilo que merecemos.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O BURRO DE MIRANDA

 
 


 
Uma vez mais, Portugal foi alvo de sátira internacional.
 
Desta vez do New York Times, que comparou o nosso país ao burro de Miranda, porque, tal como este, ameaçado de extinção, tem de viver sempre de apoios e de subsídios que, de fora, lhe têm sido concedidos.
Mais uma vez são os outros, os de fora, a criticar o resultado da irresponsabilidade que tem reinado impune no nosso país.
 
Uma vez mais, como em muitas ocasiões no passado, são os de fora a chamar-nos a atenção para a letargia e inépcia em que temos estado mergulhados.
Parece que em Portugal, cada um trata de si, cada um desenrasca-se como pode, cada um só vê pelo ângulo estreito do seu mundo particular, cada um de nós perdeu a noção do geral, do conjunto, da comunidade a que pertence e do estado em que ela se encontra.
 
Mas, o que é mais grave não é a perda da visão de conjunto de cada um de nós, enquanto cidadãos, o que tem sido extremamente grave é essa perda de visão colectiva que os nossos governantes sempre evidenciaram, ao longo de décadas, também só olhando para si próprios, para o seu mundo particular.
Esses sim foram os verdadeiros responsáveis. E, como sempre, responsabilidades não há, nem nunca houve.  Em Portugal a culpa sempre morreu solteira.
Sempre as mãos de Pilatos foram lavadas nas mesmas águas. A culpa é sempre dos outros, ou não é de ninguém.
Uma vergonha!
 
E assim continuamos à deriva, sem rumo, sem norte, sem liderança que esteja à altura de, uma vez por todas, acabar com estes ciclos de permanente dependência do exterior.
Que nos enterram cada vez mais e que, no limite, nos podem conduzir a formas de dependência e opressão irreversíveis.
Falamos muito, temos soluções miraculosas para tudo, mas só na ponta da língua.
De resto, deixamos andar, esperando pacientemente que o burro seja alimentado com a palha dos  subsídios e se vá aguentando sem que o dono se preocupe muito com ele.
O que é preciso é ir andando e que a «massa» vá chegando…
 
O que é preocupante é que, no geral, o comportamento do país e dos governantes, desde há séculos, tem sido sempre assim.
Desde as coloniais especiarias da Índia e do ouro do Brasil, até às remessas dos emigrantes e aos fundos comunitários, foi sempre assim.
Tudo desapareceu como fumo!
Qual tacho de mel que, de tanto lamber, sempre se rompeu o fundo!
 
Mas, o que é que se passa connosco? Algum gene defeituoso que nos impede de sair deste sinistro ciclo?
É preciso investigar a causa do mal português, porque assim não podemos continuar. E, se necessário, efectuar a imperiosa mutação genético/cultural, que corrija esta anomalia secular.