No último
post, apresentei uma sínteses esquemática do modelo, através das suas
componentes, de que é necessário definir os princípios orientadores, de acordo
com a filosofia de base do modelo proposto e, a partir daí, definir os
objectivos para cada componente e a sua estrutura desenvolvida, para os
atingir.
Antes porém,
e para nos situarmos, apresento, também de forma esquemática, uma sínteses das
ideias-chave que enformam os objectivos a atingir e as modificações, verdadeira
revolução, a introduzir nas estruturas e modelos tradicionais.
De facto, as estruturas do
sistema político e o próprio regime constitucional, têm de sofrer profundas
alterações, ou mesmo o novo enquadramento político, económico e social, têm
necessariamente de ser suportados, já não numa simples alteração da Constituição,
mas numa Constituição totalmente nova, abrindo caminho à IV República.
Obviamente,
com os actuais partidos, viciados e incapazes de mudar seja o que for, será
impossível dar o impulso à sociedade portuguesa, no sentido do desenvolvimento,
da correcção das desigualdades, da transparência do sistema político, e do
desmoronar da muralha oligárquica, verdadeiro triunvirato que se apoderou do
país.
Será portanto, uma modelo para
longo prazo, depois de sair da fase de teste, ensaio e consenso social quando, pela dramática evidência da queda
definitiva no abismo, finalmente acordarmos para a realidade e sermos mesmo
forçados a alterar os velhos modelos e obrigados a alterar as estruturas da sociedade.