sábado, 14 de setembro de 2013

FASCISMO, REACÇÃO E PROTOFASCISMO

Descobrimos agora, passados quase quarenta anos de revolução abrilista e pela mão de Francisco Assis do Partido Socialista, que os fantasmas do passado revolucionário, ainda não estão afastados.
 
De facto, os iluminados que tomaram a vanguarda e as bandeiras da revolução, dizendo-se combatentes antifascistas e os seus revisionistas do soarismo,  inventaram toda a espécie de chavões para assassinar os adversários políticos, todos estamos, os que viveram esses acontecimentos, bem lembrados disso.
 
Muitos caíram em desgraça, viram as suas vidas destruídas pela fúria infame dos chamados «saneamentos revolucionários», sem justa causa, nem causa formada. Apenas se pretendeu assassinar adversários, sem disparar um tiro, só porque eram suspeitos de conotação com o dito «fascismo».
 
A intimidação resultou em pleno.
Colocadas as mordaças, toda a gente se calou. O caminho para os revolucionários estava livre. Quem ousasse uma crítica, por ténue que fosse, era imediatamente rotulado de «fascista», «reaccionário» ou «contrarrevolucionário» e  a partir daí a sua vida podia transformar-se num inferno.
 
Foi neste ambiente de coacção e intimidação que, no Verão Quente de 1975, com voto obrigatório, imposto pela revolução, o povo português foi obrigado a votar a Constituição Socialista de 1976, por que se rege, ainda hoje, o país.
 
Hoje, espantosamente, esses fantasmas voltaram a ser exibidos, pelos continuadores do soarismo, agora sob a forma de um pretenso novo fascismo, a variante designada de «PROTOFASCISMO».
 
Tal como, durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso) de há quarenta anos, agora, em plena ditadura democrática, a chamada partidocracia, reage-se da mesma forma, rotulando os adversários que contestam as ideias dominantes, o regime e o sistema, de um novo fascismo, mais moderno e que veio substituir o antigo. Intitularam-no de Protofascismo e com o qual, como aconteceu no PREC de 1974 e anos seguintes, se pretende descredibilizar e assassinar os membros do MOVIMENTO REVOLUÇÃO BRANCA.
 
É um péssimo sinal que os continuadores soaristas do PREC, responsáveis principais pelo ruina do país, estão a dar à população portuguesa, pelo que revela de intolerância, de comportamento antidemocrático e de tentativa de calar, pela mesma mordaça abrilista, uma oposição consciente e determinada.
 
Estão enganados!
Nunca calarão o MOVIMENTO REVOLUÇÃO BRANCA.

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