sábado, 28 de setembro de 2013

UMA NOVA ARQUITECTURA DE SOCIEDADE – DEMOCRACIA SOCIAL PARTICIPATIVA (XVI)





No último post, apresentei uma sínteses esquemática do modelo, através das suas componentes, de que é necessário definir os princípios orientadores, de acordo com a filosofia de base do modelo proposto e, a partir daí, definir os objectivos para cada componente e a sua estrutura desenvolvida, para os atingir.

É esse o propósito dos próximos artigos.

Antes porém, e para nos situarmos, apresento, também de forma esquemática, uma sínteses das ideias-chave que enformam os objectivos a atingir e as modificações, verdadeira revolução, a introduzir nas estruturas e  modelos tradicionais.

De facto, as estruturas do sistema político e o próprio regime constitucional, têm de sofrer profundas alterações, ou mesmo o novo enquadramento político, económico e social, têm necessariamente de ser suportados, já não numa simples alteração da Constituição, mas numa Constituição totalmente nova, abrindo caminho à IV República.

Obviamente, com os actuais partidos, viciados e incapazes de mudar seja o que for, será impossível dar o impulso à sociedade portuguesa, no sentido do desenvolvimento, da correcção das desigualdades, da transparência do sistema político, e do desmoronar da muralha oligárquica, verdadeiro triunvirato que se apoderou do país.

Será portanto, uma modelo para longo prazo, depois de sair da fase de teste,  ensaio e consenso social  quando, pela dramática evidência da queda definitiva no abismo, finalmente acordarmos para a realidade e sermos mesmo forçados a alterar os velhos modelos e obrigados a alterar as estruturas da sociedade.

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