terça-feira, 10 de junho de 2014

RÉDEA SOLTA: HÁ MAIS VIDA PARA ALÉM DA TROIKA


 
 
 
Cavaco desmaia, o país vacila.
Já se previa que, após a aparente saída da Duquesa de Mântua, o país viesse novamente a entrar em crise política. Sempre o disse.
Feito o trabalho sujo pela direita «reaccionária», como sempre foi obrigada, no regime de Abril, consequência da cíclica demagogia eleitoralista, despesismo sem dinheiro e incompetência do partido do regime, repete-se o sinistro «Dente de Serra».
Aberto o caminho e convictos da aparente rédea solta que, finalmente chegou ao país, os lóbis do regime socialista movimentam-se freneticamente, aparentemente para recuperarem as posições perdidas e desenterrar figuras sinistras, que agora começam a ressuscitar.
As mesmas figuras que, desde sempre, enterraram o país até aos cabelos e passaram a factura da crise para o povo português pagar.
Nunca aprendemos com os erros da história, parece que perdemos, ou nunca tivemos, essa capacidade.
Mal dos portugueses!
Para além da guerra sem quartel, aberta pelas oposições socialista e comunista, contra a direita «reaccionária e fascista», rótulos com que sempre foi brindada pelo regime de Abril, são as próprias lideranças socialistas que se digladiam, pela disputa do poder.
Os novos arautos, verdadeiros profetas e donos da verdade, querendo reencarnar uma nova espécie de sebastianismo, atacam os camaradas considerados mais frágeis e inexperientes.
Mas, nada de novo acrescentam.
Não há uma ideia nova nas suas iluminadas massas cinzentas.. A verborreia eleitoralista do costume. Como se Portugal não tivesse já perdido uma boa parte da sua soberania, pelas suas próprias mãos.
Quanto mais alta a sua voz, mais fracos os seus argumentos.
Mas, a voz alta, emocionada, teatral e retoricamente inflamada, CONVENCE, CONVENCE SEMPRE.
Populismo do mais puro, perante a desgraça passada, mas  cujo rótulo é endereçado aos outros, a todos os outros que ousam desafiar a sua demagogia.
Cavaco desmaiou, é certo, mas disse uma grande verdade, já depois de recuperar do desmaio:
- Ou nos unimos e conseguimos obter consensos entre os principais protagonistas do regime, ou estamos condenados a um futuro muito sombrio.
 
 
 
 

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