Quando a actual solução governativa foi encontrada, para quem perdeu as eleições de
2015, o Partido Socialista e o Sr. Costa, seu secretário-geral, sempre disse que
aquela solução, seria um presente envenenado para o país e para a maioria da
população.
Os factos confirmam-no.
Quando um partido que, em seis anos de governação desastrosa e
ruinosa, facto bem recente, com um primeiro ministro investigado pela justiça,
por crimes gravíssimos de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal,
tem o despudor de, por alianças a partidos radicais de esquerda e puro
oportunismo, usurpar o poder, a sua performance governativa não podia ser mais
negativa e nefasta para o país.
Os factos confirmam-no.
A economia continua anémica, o desemprego só desce, timidamente,
artificialmente por via do emprego público (o método guterrista já sobejamente
conhecido) e truques que estão por explicar, a dívida não pára de crescer, o
sistema de ensino está um caos, inoperante e politizado pelo radicalismo de
esquerda, a comunicação social não informa, desinforma pelo monolitismo, pelo
bloqueio e pelo silenciamento de vozes discordantes
A censura, tão ferozmente criticada na II República, pelos actuais
usurpadores do poder, jovens revolucionários de esquerda marxistas-leninistas,
trotskistas, maoístas e gramscistas, é
hoje, tão ou mais ferozmente praticada, do que naquela época.
As reformas de fundo (chamadas estruturais, por implicarem grandes
transformações nas estruturas e nas instituições) continuam eternamente adiadas
ou mesmo inviabilizadas.
E percebe-se porquê. A prioridade é para a agenda ideológica da
esquerda, que é completamente incompatível com essas reformas.
O défice das contas públicas desceu, é verdade, mas à custa de uma
brutal carga de impostos indirectos sobre tudo e sobre todos e de cortes
draconianos em serviços essenciais do Estado com a saúde e a educação, pondo em
risco doentes graves e a eficiência do SNS e na educação, a qualidade do ensino
e os adequados meios.
O défice reduziu ainda pela martelagem das contas públicas, dos
calotes do Estado e do truque socrático, bem conhecido, do diferimento de
despesas de uns anos para os outros.
Um sistema de justiça demasiado lento, pouco eficaz e, muitas vezes incongruente
nas suas sentenças, tendendo a penalizar as vítimas e a ilibar o criminosos.
São actos revolucionários, ao serviço esquerda mais radical e de minorias
étnicas.
Independentemente da agenda ideológica do actual governo, a sua
incompetência, desnorte e comportamento errático, caótico mesmo, perante
situações de incerteza, como acontecimentos de extrema gravidade recentemente
ocorridos o demonstraram.
As Forças Armadas, ditas profissionalizadas, remetidas à mera
condição de funcionários públicos ao serviço do governo, uma espécie de guarda
pretoriana, para servir os seus devaneios e caprichos, estão bloqueadas e bem
controladas. Bem politizadas, só obedecem a quem lhes paga, o governo.
As de Segurança, igualmente bloqueadas pela ideologia oficial,
impedindo-as de cumprir a sua missão.
As da Protecção Civil, desorganizadas, desarticuladas, grau de
inoperância elevado, orientadas por quadros, muitos sem qualificação para
exercerem estas funções de grande responsabilidade, para defesa de pessoas e
haveres. O importante é satisfazer os «boys», «girls», vacas e bois, encartados
do partido, e amigos e conhecidos, dos que mandam (ilegitimamente) no país.
A prioridade da solução, não foi para resolver os graves problemas
de fundo de que enferma o país, sem os quais não consegue crescer e
desenvolver-se, mas para agenda dos
partidos radicais que lhe deram forma, ou seja, de satisfazer os caprichos
aberrantes de minorias. E conseguiram-no. Tudo está consumado. Para eles o país
está mais feliz e mais justo.
Mas, para uma grande maioria não está. É tudo aparência,
cosmética, disfarce, ocultação, radicalismo e ineficácia.
A prioridade e a grande preocupação dos partidos que suportam este
governo, não é governar com eficiência, eficácia e competência, mas garantir
tachos bem remunerados, pela expansão cada vez maior do Estado e pelas vagas
forçadas que se abrem em empresas públicas e bancos, para garantir o tacho e
ainda, muito importante e muito valorizadas por este governo, a sua popularidade,
imagem e garanti o voto dos imbecis
úteis deste país.
Um Presidente da República, exercendo o mais alto cargo do Estado,
dito social-democrata de origem, assumindo o negativo e nefasto papel de
guardião e porta-voz de um governo radical, renunciando, por mero oportunismo,
às suas origens ideológicas. Uma vergonha.
O Costismo, que muitos receavam, aí está, é isto! Verdadeiro fascismo
de esquerda. Todas as condições estão praticamente reunidas.
"A prioridade da solução, não foi para resolver os graves problemas de fundo de que enferma o país, sem os quais não consegue crescer e desenvolver-se, mas para agenda dos partidos radicais que lhe deram forma, ou seja, de satisfazer os caprichos aberrantes de minorias. E conseguiram-no."----------------------------------------- e como consequência agradam muito(na linha da política praticada desde alguns anos na Europa ocidental)aos "bispos" globalistas,os quais promovem todas as formas de perda de soberania dos Estados para instaurarem o "governo global"(favor ver meus blogs para melhor entendimento).
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