sábado, 16 de abril de 2011

CUIDADO PORTUGUESES: ABSTENÇÃO, NUNCA!!!

Hoje, ao ouvir as notícias matinais, dos canais de televisão, fiquei petrificado com uma notícia que tinha tanto de bombástica como de perigoso populismo.

O bastonário da ordem dos advogados, a fazer o apelo à abstenção generalizada dos portugueses, nas próximas eleições!

Argumenta com o facto da classe política ter perdido completamente a credibilidade.

Embora isto seja parcialmente verdade, em relação ao partido rosa que, de longe tem sido o partido que mais tempo tem governado Portugal, qualquer generalização é, neste momento, extremamente perigosa.

Perante a inépcia e o imobilismo do Presidente da República, neste momento, o que Portugal mais precisa, como pão para a boca, é da formação de um governo saído de eleições.

Um governo que integre um elenco alargado de personalidades da área dos partidos e de independentes que, com sentido patriótico, defina um plano estratégico com medidas de curto e longo prazos, para salvação do país.

Perante este compasso de espera, de mais de dois meses, sem se ter formado um governo de iniciativa presidencial, como se impunha, perante a extrema gravidade da situação do país, deixando assim, que a situação se agravasse e se degradasse ainda mais, como estamos a assistir, o pior que nos poderia acontecer, era uma abstenção generalizada.

Uma abstenção generalizada abriria caminho à ingovernabilidade do país, à exclusão de uma derradeira hipótese de formação de um governo, de pessoas que se dizem determinadas e dispostas a darem tudo pelo seu país.

Estas pessoas existem, têm sentido patriótico e estão dispostas a esse desafio.

Temos que lhes dar essa oportunidade!

Com o FMI já em nossa casa, com países europeus a recusarem participar nos fundos comuns de ajuda a Portugal, argumentando que não sabemos governar a nossa casa e de estarmos a ser acusados de gestão ruinosa do país, o apelo a uma abstenção generalizada, neste momento, é um a atitude de extrema irresponsabilidade.

Uma abstenção generalizada poderia abrir caminho à não formação de um governo credível, ou simplesmente à impossibilidade de formação de uma solução de governo que desse suficiente credibilidade às instâncias internacionais que nos estão a observar atentamente e que vão disponibilizar os fundos necessários para que Portugal possa sair desta situação.

Uma abstenção generalizada era admitir a nossa derrota, era a prova da nossa incapacidade, era damo-nos por vencidos!

E, é preciso alertar os portugueses para as consequências da situação que se criaria, com a não formação de um governo credível ou à ingovernabilidade do país.

As consequências para Portugal seriam extremamente severas:

- Seríamos punidos e castigados, são os termos mais adequados, com medidas extremas de austeridade e de implementar obrigatoriamente todas as condições impostas pelas instâncias internacionais, como muito bem alertou um reputado especialista em direito internacional.

Ficaríamos sem qualquer margem de manobra!

Ficaríamos numa situação semelhante à de uma capitulação numa guerra em que fomos vencidos. Teríamos de aceitar todas as condições impostas pela potência ou potências vencedoras.

Seria o descrédito total de Portugal, cuja reputação está já neste momento, pelas ruas da amargura nas instâncias internacionais e, até com alguma probabilidade, ficarmos numa situação semelhante à de um protectorado, sob a tutela de alguma troica europeia.

Bom ou mau, é absolutamente necessário formar um governo saído das próximas eleições.

QUEREMOS QUE SEJA BOM e para isso é preciso que os portugueses tomem consciência da extrema gravidade em que se encontra o país e que exigem um GOVERNO À ALTURA DAS CIRCUNSTÂNCIAS.

É preciso que os portugueses olhem para o seu passado, para a situação em que estão hoje e vejam finalmente o que funcionou mal até aqui.

Isto significa que não podemos, de modo nenhum, voltar a insistir nas mesmas receitas do passado, nas mesmas soluções de governo que nos conduziram à ruína, é preciso em suma, que os portugueses abram os olhos de uma vez por todas e tenham a coragem de MUDAR ESTE PAÍS!

É preciso MUDAR, e para mudar não podemos voltar a cair nos mesmos erros!

Por isso, como português, naquilo que posso e devo e que neste momento é escrever este simples artigo, apelo aos meus concidadãos para perceberem que o dia 05 DE JUNHO É CRUCIAL PARA PORTUGAL.

NO DIA 05 DE JUNHO VAMOS TODOS VOTAR EM MASSA, VAMOS TODOS DAR UMA GRANDE LIÇÃO AOS DETRATORES DESTE PAÍS!

TEMOS DE MOSTRAR, MAIS UMA VEZ, NESTE MOMENTO HISTÓRICO, QUE ESTAMOS À ALTURA DAS CIRCUNSTÂNCIAS, COMO SEMPRE ESTIVEMOS NO PASSADO.

VAMOS TODOS LUTAR POR ESTE NOSSO PORTUGAL QUE, MELHOR OU PIOR, SEMPRE É NOSSO!



Por isso, no dia 05 de Junho, ABSTENÇÃO, NUNCA!!!

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