quarta-feira, 13 de abril de 2011

JÁ NÃO ACREDITO EM EQUÍVOCOS

Durante muito tempo acreditei que uma parte da população portuguesa, estaria equivocada, mal informada, sobre o que se passou e continua a passar-se, no nosso país.

Durante muito tempo acreditei que este segmento da população portuguesa, estando mal informado, estaria a apoiar um partido político que, cíclica e sistematicamente, após os seus governos, arruína o país.


E quando constato que, já é a terceira vez que isto acontece e o FMI entra em Portugal para arrumar a nossa casa, completamente desarrumada e destruída, após cada ciclo de governação socialista, começo a não acreditar em equívocos nem em coincidências. Tudo tem uma explicação, nada acontece por acaso!

Não é por acaso que, já pela terceira vez, uma organização política, sempre a mesma, apoiada incondicionalmente, por essa parte da população portuguesa, aparentemente de forma inexplicável e contrariando as atitudes conscientes, atentas e proactivas das populações do nosso clube europeu, da mesma cor política, atira com o país para a fossa, para o descrédito internacional e para a ruína económica e financeira.

Parece que, para esta parte da população portuguesa quanto pior, melhor!

Como se pode explicar a extraordinária recuperação do partido rosa nas mais recentes sondagens, perante o completo descalabro a que conduziu o país, durante a sua governação?

Não estamos a falar de miragens no deserto, nem em situações virtuais, esta desgraça e esta calamidade nacionais, estão mesmo a acontecer e o pior ainda está para vir.

Então como explicar o comportamento desta parte da população portuguesa, contrariando o das suas congéneres europeias, que essas sim, conscientemente, penalizaram fortemente os respectivos partidos socialistas lá do sítio, após o descalabro a que também conduziram os respectivos países?

Veja-se o exemplo dos ingleses que, após a governação ruinosa de Blair e Brawn, apostaram num governo forte e competente, do Centro Direita!

E vejam-se os resultados prometedores deste governo, colocando o Reino Unido, numa trajectória de crescimento e de extraordinária recuperação do descalabro socialista.

Por isso e porque não pode haver equívocos nem coincidências, tenho de concluir que este apoio sistemático e incondicional desta parte da população portuguesa, à organização política que nos tem sistematicamente conduzido à ruína, visa deliberadamente atingir determinados objectivos, mesmo que isso custe a desgraça do país.

Mas, e há sempre um mas, um dia o tiro sair-lhes-á pela culatra, e costuma dizer-se «tantas vezes vai o cântaro à fonte que dia acabará por partir-se».


Ou seja, essa parte da população que, sistematicamente, incondicionalmente, coloca no poder uma organização política que já mostrou e demonstrou total incapacidade para governar este país, um dia, quando menos espera, não vai sair incólume da situação que ela própria criou e o terramoto acabará por atingi-la com toda a sua violência e não apenas os mais desfavorecidos, como habitualmente acontece.

O tsunami que se vai seguir ao terramoto, acabará por atingir os seus mesquinhos interesses, o seu egoísmo exacerbado, os direitos mais do que adquiridos que deixarão de o ser, os tronos de cristal onde estão comodamente instalados, enfim, todas as nobres mordomias e privilégios a que estão habituados (ou mal habituados) e que o partido nobre sempre lhes garantiu.

Receio bem que desta terceira vez, essa estranha parte da população, não vai sair ilesa, porque a calamidade que nos atingiu é a mais severa de todas e nem de perto nem de longe se compara com os pântanos anteriores, que foram uma brincadeira quando comparados com o temporal que temos pela frente.

Mas, mais um mas, há sempre uma minoria que sai incólume de tudo, a alta nobreza deste país que, como sempre, sabe acautelar a tempo os seus privilégios dourados e, por mais grave que seja a crise, esta nunca as atinge.


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