Passos Coelho falou hoje, como se fosse o salvador da Pátria, uma
espécie de Messias.
A sua mensagem de que «vai seguir o seu caminho» para salvar o
país» e…«que se lixem as eleições», faz lembrar, a frase Bíblica «eu sou o
caminho, a verdade e a vida», com todo o respeito que esta passagem da Bíblia
me merece.
Nada mais perigoso. Esta crença do 1º Ministro em dogmas e
verdades absolutas em que só ele acredita, fazem lembrar os tempos, bem presentes na nossa
memória, do ditador de Paris.
E Passos Coelho usa e abusa destas crenças. Desde que iniciou a governação.
Por isso muita coisa já falhou.
Que as eleições já foram à vida, isso era inevitável. Se o não
fosse, seria uma excepção a contrariar a sinistra estatística do Centrão Português,
fado triste dos portugueses, cantado desde a revolução.
O Rosa destrói e o Laranja é chamado a reconstruir. Foi sempre
assim. Desde 1974.
O pior é que desta vez, a herança cor de rosa era demasiado
pesada, resultado dos desmandos do guterrismo-socretismo.
E o pior de tudo, mais do que se lixarem as eleições, é que este
governo já deu provas de que não está à altura das circunstâncias. A sua
desorientação é óbvia, por mais que Coelho diga que está magro, porque anda a
fazer dieta.
Aqui ao lado, a rosa espanhola agiu do mesmo modo, não fosse o
modelo o mesmo. Aznar antes de sair
disse: «preparem-se que o país vai ser
governado por um sapateio». E foi. Zapatero arruinou o país.
As consequências de um resgate a Espanha são imprevisíveis, para o
país, para Portugal e até para toda a Europa.
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