terça-feira, 24 de julho de 2012

COELHO NA CARTOLA






Passos Coelho falou hoje, como se fosse o salvador da Pátria, uma espécie de Messias.

A sua mensagem de que «vai seguir o seu caminho» para salvar o país» e…«que se lixem as eleições», faz lembrar, a frase Bíblica «eu sou o caminho, a verdade e a vida», com todo o respeito que esta passagem da Bíblia me merece.

Nada mais perigoso. Esta crença do 1º Ministro em dogmas e verdades absolutas em que só ele acredita, fazem  lembrar os tempos, bem presentes na nossa memória, do ditador de Paris.

E Passos Coelho usa e abusa destas crenças. Desde que iniciou a governação. Por isso muita coisa já falhou.

Que as eleições já foram à vida, isso era inevitável. Se o não fosse, seria uma excepção a contrariar a sinistra estatística do Centrão Português, fado triste dos portugueses, cantado desde a revolução.

O Rosa destrói e o Laranja é chamado a reconstruir. Foi sempre assim. Desde 1974.

O pior é que desta vez, a herança cor de rosa era demasiado pesada, resultado dos desmandos do guterrismo-socretismo.

E o pior de tudo, mais do que se lixarem as eleições, é que este governo já deu provas de que não está à altura das circunstâncias. A sua desorientação é óbvia, por mais que Coelho diga que está magro, porque anda a fazer dieta.

Aqui ao lado, a rosa espanhola agiu do mesmo modo, não fosse o modelo  o mesmo. Aznar antes de sair disse:  «preparem-se que o país vai ser governado por um sapateio». E foi. Zapatero arruinou o país.

As consequências de um resgate a Espanha são imprevisíveis, para o país, para Portugal e até para toda a Europa.



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