sábado, 19 de outubro de 2013

A ESPIRAL DA POBREZA: A AMEAÇA VELADA DO TOTALITARISMO DE ESQUERDA


Portugal já entrou na roda livre das espirais.

Da dívida, da incapacidade económica para se desenvolver, do défice de educação, do défice demográfico, da degradação social e da pobreza, da abstenção, da apatia, da resignação, do desinteresse geral.

Portugal é um país de braços cruzados, resignado, perante a força do opressor!

Seja a União Europeia e a Integração, seja a Hidra da Globalização, sem forças para lidar com elas. Luta desigual para a qual nunca esteve preparado.

A nível interno, depois de termos sido vencidos e pelos vistos convencidos, pelas forças opressoras de um regime oligárquico, incompetente, corrupto e oportunista, estamos cada vez mais próximo das condições para a entrada de um  novo e implacável vencedor: o totalitarismo de esquerda, o «Abril Sempre»!

O totalitarismo de uma oligarquia económica e financeira, que concentra a maior parte da riqueza do país, coligada com o poder político, que controla, e com um Estado omnipotente e omnipresente, já é muito semelhante ao totalitarismo da II República, em que a concentração daqueles poderes foram impostos por uma Lei de Salazar, chamada do «Condicionamento Industrial».

Hoje, o nosso sistema é muito semelhante.

E o que é curioso e perverso, é que políticos soaristas, ditos representantes do socialismo democrático, governantes deste país, pactuaram com o totalitarismo da grande concentração do poder económico.

Guterres foi o campeão do licenciamento de grandes superfícies e centros comerciais, prejudicando o pequeno e médio comércio da distribuição. Sócrates, a mesma coisa em relação às Parcerias Público Privadas, favorecendo os grandes grupos da construção civil e obras públicas.

Na circunstância, são me surpreenderam as declarações recentes de Sócrates, um incompetente discípulo soarista, em entrevista ao Diário de Notícias, de que «sempre pretendeu ser o chefe da direita portuguesa…», certamente da direita concentradora e exploradora, já que a outra quase nem espaço já tem para se afirmar.

Um socialismo de embuste, que apenas triunfou, por via das políticas sociais eleitoralistas, sem sustentabilidade financeira e de que hoje estamos a sofrer as consequências.

Com a globalização e a integração na União Europeia, tudo se agravou, travando o país uma luta desigual, que resultou com o domínio de uma grande parte das grandes empresas portuguesas, agora concentradas nas mãos de investidores internacionais, espoliando o país de uma grande parte do seu rendimento.

O totalitarismo mais concentrador, em parceria com o Estado, detendo a maior parte da riqueza do país, espoliando os cidadãos e as micro e pequenas unidades económicas, reduzindo-os à condição de subsistência ou de pobreza assumida, consciente ou inconscientemente e com a inoperância ou mesmo conivência dos governos, está a abrir caminho à crescente expansão da esquerda portuguesa mais radical e desta forma à progressiva instalação do totalitarismo de esquerda.

E, quanto mais esquerda, mais pobreza e miséria haverá.

E quanto mais miséria e pobreza houver, mais esquerda haverá. É nesta espiral que me parece que o país já entrou, ajudada pela indiferença e pela abstenção da maioria da população. Foi nesta espiral que entraram muitos países da América do Sul e outros por esse mundo fora. Os totalitarismos instalam-se assim, pelos efeitos nefastos e extremos do outro totalitarismo de sinal contrário, que é o que existe actualmente em Portugal».

Se continuarmos embrulhados nestas espirais em que caímos, nem Grândola, nem  Abril, nem Novembro,  nem qualquer outra cidade ou mês do ano, nos salvará…

 

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