É um facto que, em quase quarenta
anos de regime abrilista, o país já passou por três bancarrotas e quase por uma
quarta que, por o respectivo protagonista então primeiro ministro, ter fugido
para os refugiados da ONU, ficou apenas conhecida na história política portuguesa,
como o «PÂNTANO».
Também é um facto registado pela
história e portanto inegável que, os protagonistas dessas bancarrotas, porque o
país e a sua população tiveram de passar e suportar em austeridade e sacrifícios,
foram políticos ao nível de topo do partido socialista:
- Mário Soares (duas
bancarrotas), António Guterres (uma quase bancarrota, branqueada com o nome de
«pântano») e José Sócrates de Sousa (uma bancarrota), está última um verdadeiro
desastre nacional.
Durão Barroso
(PSD), actual presidente da Comissão Europeia e 1º ministro de Portugal em 2002
do XV Governo Constitucional, já havia recebido a pesada herança do pântano de
Guterres.
Este,
esbanjando irresponsavelmente, toda a riqueza recuperada por dez anos de
cavaquismo, correcção dos desvarios do PREC abrilista e dos desastres do
soarismo, deixou o país, já em 2002,
numa situação muito preocupante.
Barroso chamou-lhe «TANGA». Segundo
afirmou em pleno parlamento «O PAÍS ESTAVA DE TANGA».
E era verdade. Os números não
mentiam.
Foi literalmente humilhado e
ridicularizado, ele e os seus ministros, por uma oposição socialista feroz e
insultuosa, liderada pelos camaradas, Costa, Ferro e Louçã. O parlamento mais
parecia um areópago de um país do terceiro mundo, tal a insurreição e chuva de
insultos que caíram sobre Barroso, tornando a governação num verdadeiro
inferno.
Tinha
chegado ao poder, mais um representante da «reacção« e do «fáchismo», como tal
considerado pela esquerda do regime abrilista e, por isso, tinha de ser
abatido.
Não foi
preciso. Barroso sai dois anos depois, sem o deixarem aplicar o seu programa, após
convite para o alto cargo internacional que hoje desempenha.
Santana
(PSD), mais um representante do «fáchismo» e da «reacção», que lhe sucedeu, nem
chegou a aquecer o lugar. O presidente socialista Sampaio, indignado, derruba-o e o homem cai uns meses depois.
O pântano de Guterres e a tanga
de Barroso, são entregues a José Sócrates de Sousa, na bandeja da maioria absoluta do povo socialista.
Sócrates recebe, em 2005, um país
já perto da bancarrota, pela mão dos seu camarada socialista Guterres, já que a tanga de Barroso, pântano daquele refugiado
camarada, nunca chegou a roupa que se visse.
De quando em vez, volto a esta
reflexão, não porque goste de repetir tristezas nacionais, mas para avivar a
memória das pessoas, especialmente às mais afectas e devotas incondicionais do
partido socialista que, juntamente com os distraídos ou indiferentes, costumam
julgar a história apenas pelos factos mais recentes, esquecendo as
responsabilidades do passado e a sua influência no presente e no nosso futuro.
A este efeito, perigoso, pelos
riscos que envolve para o país e para todos nós, chamo-lhe «EFEITO DE
RECENTIVIDADE», ou seja, grande parte de
nós tem tendência a julgar a história e os seus protagonistas, APENAS PELOS
FACTOS MAIS RECENTES, mera
análise de forma daquilo que observamos no dia a dia, sem cuidar de ponderar os
factos passados que nos condicionaram e conduziram à calamitosa situação
presente.
E este
efeito de recentividade, repete-se desde o Abril de há quarenta anos, de forma
sistemática, segundo uma sinistra estatística em que, de forma bastante
evidente se desenha uma linha em dente de serra, com altos e baixos, mas tendencialmente
decrescente, que terminou no caos actual.
Os picos decrescentes
daquela curva, correspondem aos governos socialistas, com o consequente
esbanjamento do erário público, da política social eleitoralista, sem recursos
para a suportar e ao endividamento do
país.
Os picos de
pequenas amplitudes crescentes ou menos negativas, resultam das correcções efectuadas
pelos governos PSD coligados ou não, chamados em eleições, apenas para fazer o
trabalho sujo das correcções do desvario socialista e que, obviamente,
desagradam ao povo.
TEM SIDO ESTA A REALIDADE DA
GOVERNAÇÃO PORTUGUESA, DESDE SEMPRE.
O SOCIALISMO DESTRÓI, A DIREITA
«FÁCHISTA» E «REACCIONÁRIA» É CHAMADA A CORRIGIR OS DESMANDOS, ENFRENTANDO A
IRIA E O ÓDIO DO POVO.
DOIS OU TRÊS ANOS DEPOIS, SEM
SEQUER PODER APLICAR O SEU PROGRAMA, PORQUE INCOMPATÍVEL COM O REGIME DE ABRIL,
É DERRUBADA PELO POVO SOCIALISTA.
NOVO DESVARIO SOCIALISTA E O
CICLO REPETE-SE INDEFINIDAMENTE…
Mas, aqui
chegamos ao aspecto central desta reflexão, a questão ainda mais preocupante e de grande risco para o país, é o
facto de, no auge da ira e do ódio do povo, em pleno efeito de recentividade,
uma parte da sociedade, incondicional fiel ideológica, de classe ou de
interesses partilhados, ao Partido Socialista, TENTA BRANQUEAR O PASSADO DO
PARTIDO, DESCULPABILIZAR OS SEUS DIRIGENTES E, PIOR AINDA, ATIRAR COM AS CULPAS
PARA CIMA DA «REACÇÃO» E DO «FÁCHISMO» OU SEJA DA DIREITA PORTUGUESA, CHAMADA A
FAZER O ODIOSO TRABALHO SUJO, PARA CORRIGIR
O DESCALABRO SOCIALISTA, QUE TANTO É DO AGRADO DO POVO.
RECEBER É
BOM, O PIOR É QUANDO TEM DE SER RETIRADO, AQUILO QUE NUNCA DEVIA TER SIDO DADO,
PORQUE NÃO NOS PERTENCE.
OS PRÓPRIOS
DIRIGENTES SOCIALISTAS, VERDADEIROS DONOS DO PAÍS, NUM DESPUDOR INQUALIFICÁVEL,
DESCARADAMENTE, NUNCA ASSUMEM A CULPA DE NADA,, A CULPA É SEMPRE DOS OUTROS…
EM PORTUGAL,
NÃO APENAS NA POLÍTICA, MAS EM TUDO, A CULPA MORREU SEMPRE SOLTEIRA!
POBRE PAÍS, POBRE POVO, QUE NÃO
CONSEGUE, NEM MOBILIZAR UMA ALTERNATIVA, NEM LIBERTAR-SE DAS TEIAS E GRILHETAS PANTANOSAS
DESTE SISTEMA E DESTE REGIME!
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