sábado, 12 de outubro de 2013

PARTIDO SOCIALISTA: A CULPA SEMPRE MORREU SOLTEIRA


É um facto que, em quase quarenta anos de regime abrilista, o país já passou por três bancarrotas e quase por uma quarta que, por o respectivo protagonista então primeiro ministro, ter fugido para os refugiados da ONU, ficou apenas conhecida na história política portuguesa, como o «PÂNTANO».

Também é um facto registado pela história e portanto inegável que, os protagonistas dessas bancarrotas, porque o país e a sua população tiveram de passar e suportar em austeridade e sacrifícios, foram políticos ao nível de topo do partido socialista:

- Mário Soares (duas bancarrotas), António Guterres (uma quase bancarrota, branqueada com o nome de «pântano») e José Sócrates de Sousa (uma bancarrota), está última um verdadeiro desastre nacional.

Durão Barroso (PSD), actual presidente da Comissão Europeia e 1º ministro de Portugal em 2002 do XV Governo Constitucional, já havia recebido a pesada herança do pântano de Guterres.

Este, esbanjando irresponsavelmente, toda a riqueza recuperada por dez anos de cavaquismo, correcção dos desvarios do PREC abrilista e dos desastres do soarismo,  deixou o país, já em 2002, numa situação muito preocupante.

Barroso chamou-lhe «TANGA». Segundo afirmou em pleno parlamento «O PAÍS ESTAVA DE TANGA».

E era verdade. Os números não mentiam.

Foi literalmente humilhado e ridicularizado, ele e os seus ministros, por uma oposição socialista feroz e insultuosa, liderada pelos camaradas, Costa, Ferro e Louçã. O parlamento mais parecia um areópago de um país do terceiro mundo, tal a insurreição e chuva de insultos que caíram sobre Barroso, tornando a governação num verdadeiro inferno.

Tinha chegado ao poder, mais um representante da «reacção« e do «fáchismo», como tal considerado pela esquerda do regime abrilista e, por isso, tinha de ser abatido.

Não foi preciso. Barroso sai dois anos depois, sem o deixarem aplicar o seu programa, após convite para o alto cargo internacional que hoje desempenha.

Santana (PSD), mais um representante do «fáchismo» e da «reacção», que lhe sucedeu, nem chegou a aquecer o lugar. O presidente socialista Sampaio, indignado,  derruba-o e o homem cai uns meses depois.

O pântano de Guterres e a tanga de Barroso, são entregues a José Sócrates de Sousa, na bandeja da  maioria absoluta do povo socialista.

Sócrates recebe, em 2005, um país já perto da bancarrota, pela mão dos seu camarada socialista Guterres,  já que a tanga de Barroso, pântano daquele refugiado camarada, nunca chegou a roupa que se visse.

De quando em vez, volto a esta reflexão, não porque goste de repetir tristezas nacionais, mas para avivar a memória das pessoas, especialmente às mais afectas e devotas incondicionais do partido socialista que, juntamente com os distraídos ou indiferentes, costumam julgar a história apenas pelos factos mais recentes, esquecendo as responsabilidades do passado e a sua influência no presente e no nosso futuro.

A este efeito, perigoso, pelos riscos que envolve para o país e para todos nós, chamo-lhe «EFEITO DE RECENTIVIDADE»,  ou seja, grande parte de nós tem tendência a julgar a história e os seus protagonistas, APENAS PELOS FACTOS MAIS RECENTES, mera análise de forma daquilo que observamos no dia a dia, sem cuidar de ponderar os factos passados que nos condicionaram e conduziram à calamitosa situação presente.

E este efeito de recentividade, repete-se desde o Abril de há quarenta anos, de forma sistemática, segundo uma sinistra estatística em que, de forma bastante evidente se desenha uma linha em dente de serra, com altos e baixos, mas tendencialmente decrescente, que terminou no caos actual.

Os picos decrescentes daquela curva, correspondem aos governos socialistas, com o consequente esbanjamento do erário público, da política social eleitoralista, sem recursos para a suportar e ao  endividamento do país.

Os picos de pequenas amplitudes crescentes ou menos negativas, resultam das correcções efectuadas pelos governos PSD coligados ou não, chamados em eleições, apenas para fazer o trabalho sujo das correcções do desvario socialista e que, obviamente, desagradam ao povo.

TEM SIDO ESTA A REALIDADE DA GOVERNAÇÃO PORTUGUESA, DESDE SEMPRE.

O SOCIALISMO DESTRÓI, A DIREITA «FÁCHISTA» E «REACCIONÁRIA» É CHAMADA A CORRIGIR OS DESMANDOS, ENFRENTANDO A IRIA E O ÓDIO DO POVO.

DOIS OU TRÊS ANOS DEPOIS, SEM SEQUER PODER APLICAR O SEU PROGRAMA, PORQUE INCOMPATÍVEL COM O REGIME DE ABRIL, É DERRUBADA PELO POVO SOCIALISTA.

NOVO DESVARIO SOCIALISTA E O CICLO REPETE-SE INDEFINIDAMENTE…

Mas, aqui chegamos ao aspecto central desta reflexão, a questão ainda mais preocupante e de grande risco para o país, é o facto de, no auge da ira e do ódio do povo, em pleno efeito de recentividade, uma parte da sociedade, incondicional fiel ideológica, de classe ou de interesses partilhados, ao Partido Socialista, TENTA BRANQUEAR O PASSADO DO PARTIDO, DESCULPABILIZAR OS SEUS DIRIGENTES E, PIOR AINDA, ATIRAR COM AS CULPAS PARA CIMA DA «REACÇÃO» E DO «FÁCHISMO» OU SEJA DA DIREITA PORTUGUESA, CHAMADA A FAZER O ODIOSO TRABALHO SUJO, PARA CORRIGIR O DESCALABRO SOCIALISTA, QUE TANTO É DO AGRADO DO POVO.
RECEBER É BOM, O PIOR É QUANDO TEM DE SER RETIRADO, AQUILO QUE NUNCA DEVIA TER SIDO DADO, PORQUE NÃO NOS PERTENCE.

 
OS PRÓPRIOS DIRIGENTES SOCIALISTAS, VERDADEIROS DONOS DO PAÍS, NUM DESPUDOR INQUALIFICÁVEL, DESCARADAMENTE, NUNCA ASSUMEM A CULPA DE NADA,,  A CULPA É SEMPRE DOS OUTROS…

EM PORTUGAL, NÃO APENAS NA POLÍTICA, MAS EM TUDO, A CULPA MORREU SEMPRE SOLTEIRA!

POBRE PAÍS, POBRE POVO, QUE NÃO CONSEGUE, NEM MOBILIZAR UMA ALTERNATIVA, NEM LIBERTAR-SE DAS TEIAS E GRILHETAS PANTANOSAS DESTE SISTEMA E DESTE REGIME!

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