domingo, 20 de janeiro de 2013

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Ao assistir hoje à transmissão do programa «PRÓS E CONTRAS»  na RTP1 sobre a reforma do Estado, admirei a coragem das intervenções de alguns convidados, nomeadamente o Prof. António Nóvoa, sobre a necessidade da sociedade civil começar a deixa de pensar menos no nosso futuro imediato, mas mais a preparar e a mobilizar-se para o que queremos como futuro mais longínquo.

Desde há muito tempo que partilho desta ideia e tenho procurado dar o meu modesto contributo, fazendo aquilo que está ao meu alcance, que é escrever e divulgar como bloguista e aqui no face book e mais recentemente apoiando no terreno,  também com o que posso, alguns movimentos reformistas que estão a surgir, essa corrente de opinião.

E como bem referiu o Prof. António Nóvoa e também o General Garcia Leandro, a sociedade civil já começou a dar eco a esta ideia, a sentir essa necessidade de mudança e já começou a mobilizar-se nesse sentido.

Porque, como foi também apontado, e todos sabemos, há uma barreira partidária e mediática, feita com os partidos, extremamente fechada e blindada, para que a sociedade civil não a consiga transpor.

Nada do que seja fora do sistema partidário, pode ser publicado ou divulgado.
 
Mas essa barreira vai ser quebrada, mais tarde ou mais cedo, pela força da união da própria sociedade.

Movimentos, Associações e outras Organizações, oriundos de todos os quadrantes da sociedade, já estão a  trabalhar no terreno.
Não já a pensar no que o governo faz ou deixa de fazer, se corta ou não os 4.000 milhões, mas a prepara o futuro a longo prazo, aquele futuro que desejamos para os nossos filhos e para os nossos netos.

E esse futuro passa, já se começou a entender esta ideia simples, por estudar e definir, que modelo de sociedade desejamos para o nosso país.
 
É isso que, neste momento, está verdadeiramente em causa.
 
É que, o modelo que seguimos, não só não funcionou, como deu origem a graves injustiças, clivagens  e desigualdades.

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