Ao assistir
hoje à transmissão do programa «PRÓS E CONTRAS»
na RTP1 sobre a reforma do Estado, admirei a coragem das intervenções de
alguns convidados, nomeadamente o Prof. António Nóvoa, sobre a necessidade da
sociedade civil começar a deixa de pensar menos no nosso futuro imediato, mas
mais a preparar e a mobilizar-se para o que queremos como futuro mais longínquo.
Desde há muito tempo que partilho
desta ideia e tenho procurado dar o meu modesto contributo, fazendo aquilo que
está ao meu alcance, que é escrever e divulgar como bloguista e aqui no face
book e mais recentemente apoiando no terreno,
também com o que posso, alguns movimentos reformistas que estão a
surgir, essa corrente de opinião.
E como bem
referiu o Prof. António Nóvoa e também o General Garcia Leandro, a sociedade
civil já começou a dar eco a esta ideia, a sentir essa necessidade de mudança e
já começou a mobilizar-se nesse sentido.
Porque, como foi também apontado,
e todos sabemos, há uma barreira partidária e mediática, feita com os partidos,
extremamente fechada e blindada, para que a sociedade civil não a consiga
transpor.
Nada do que seja fora do sistema
partidário, pode ser publicado ou divulgado.
Mas essa barreira vai ser quebrada, mais tarde ou mais cedo, pela força da união da própria sociedade.
Movimentos,
Associações e outras Organizações, oriundos de todos os quadrantes da
sociedade, já estão a trabalhar no
terreno.
Não já a
pensar no que o governo faz ou deixa de fazer, se corta ou não os 4.000
milhões, mas a prepara o futuro a longo prazo, aquele futuro que desejamos para
os nossos filhos e para os nossos netos.
E esse futuro passa, já se
começou a entender esta ideia simples, por estudar e definir, que modelo de
sociedade desejamos para o nosso país.
É isso que, neste momento, está
verdadeiramente em causa.
É que, o modelo que seguimos, não só não funcionou, como deu origem a graves injustiças, clivagens e desigualdades.
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